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sexta-feira, 1 de julho de 2016

Av. Julius Nyerere reaberta ao tráfego rodoviário depois de 16 anos



O troço da avenida Julius Nyerere entre a Praça do Destacamento Feminino e a Praça dos Combatentes, vulgo Xikhelene, num percurso estimado em cerca de quatro quilómetros, foi reaberto ao tráfego rodoviário, feito que na óptica dos residentes da urbe vai flexibilizar a circulação.



A transitabilidade rodoviária na Julius Nyerere reabre 16 anos depois que a rodovia foi devastada pelas cheias que, em 2000, dilaceraram grandemente a região sul do país e afectaram parte substancial do tecido socioeconómico.
Após a prolongada interrupção, por volta de 10 anos, as obras de reconstrução da rodovia de muita importância na ligação da zona cimento aos subúrbios da urbe viriam a iniciar em 2012, a cargo do empreiteiro Britalar.
Contudo, as obras sofreram uma paralisação em 2014, devido a incapacidade mais do que comprovada do responsável pela sua execução.
Na altura, muito antes da entrega da obra ao Conselho Municipal de Maputo, o piso da via, avaliada em cerca de 14 milhões de dólares americanos, já apresentava sinais de destruição precoce, situação que levou a edilidade a cancelar o contracto e procurar, subsequentemente, outra entidade para finalizar a obra.
Em Junho do ano transacto, após um novo concurso público para o efeito, as obras, ora avaliadas em pouco mais seis milhões de dólares americanos, para a conclusão, viriam a ser executadas pelo empreiteiro Gabirel Couto que, um ano mais tarde, efectua a entrega e alarga as vias de acesso para entrada e saída da cidade.
O presidente do Conselho Municipal de Maputo, David Simango, disse que a reabilitação da via, cuja viagem inaugural coube a ele e os membros da edilidade, num autocarro, é parte das promessas feitas no sentido de bem servir aos munícipes da urbe nos bairros da Polana Caniço “A” e “B” assim como Sommershield.
“Hoje vim pagar a dívida. Esta obra custou muito dinheiro. Por isso, devemos todos cuidar dela”, disse Simango, apelando aos munícipes a não transformar a faixa de rodagem em local para a prática do comércio, a semelhança do que acontecia quando decorriam as obras.
Na ocasião, a fonte revelou o arranque, muito em breve, das obras de reabilitação do mercado “mukoreano”, perto da Praça dos Combatentes, para onde deverão ser conduzidos aqueles que ali se dedicam ao comércio informal.
O munícipe, segundo o edil, deve ser parte dos esforços visando manter um bom ambiente urbano e, muito brevemente, será reintroduzido o transporte público tanto para a zona do Museu e da Praça dos Trabalhadores na baixa.
Simango disse, por outro lado, que a edilidade está em negociações com o empreiteiro Britalar que se predispõe a ressarcir parte do valor recebido para a execução da obra. Porque não honrou com os compromissos assumidos, pretende devolver.
O presidente escusou-se, na ocasião, de revelar o valor afirmando que o mais seguro é deixar que as negociações em curso terminem.
O represente do Banco Mundial, Mark Austin, disse que em face dos resultantes estimulantes a instituição renova o compromisso de continuar a trabalhar com as autoridades.
“Este troço liga o centro da cidade às zonas periféricas tanto residenciais, comerciais e industriais importantes, bem como oferece uma via de saída mais curta para o nordeste da cidade”, disse Austin.

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