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segunda-feira, 4 de julho de 2016

Governo está a seguir todos os passos para esclarecimento da dívida pública


O Presidente Filipe Nyusi, garante que o governo está a seguir todos os passos necessários para o esclarecimento dos contornos da dívida pública contraída à revelia dos parceiros de cooperação, incluindo o Fundo Monetário Internacional (FMI).







No seu primeiro pronunciamento público sobre a matéria, depois da recente visita de uma missão técnica do FMI visita a Moçambique, Nyusi disse hoje que “é um facto que o país se endividou e as dívidas contraídas não eram do seu conhecimento, mas nós reconhecemos de imediato”.

Na sequência disso, o seu governo foi a Washington, capital norte-americana, colocar-se a disposição dos parceiros visando esclarecer os contornos da dívida, exercício que foi feito e seguido da recente visita da missão do FMI ao país.

Nyusi, que falava no fim da visita à cidade de Ndola, capital da província zambiana de Copperbelt, onde inaugurou a 52ª edição da Feira Internacional disse que as partes estão agora a desenhar medidas para ver como tirar o país do problema, todavia o mais importante é evitar entrar numa situação de desespero e lamentações.

“Aquilo que está errado tem de ser eliminado, até porque a nenhuma governação interessaria a desorganização ou a falta de procedimentos”, disse o Presidente, anotando que o ideal é deixar os processos fluírem e, no caso vertente, estão a fluir dentro das balizas.

O governo, conforme assumiu, foi a Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, a fim de esclarecer os contornos, aceitou a proposta de criação de uma comissão de inquérito e a própria Procuradoria-Geral da República (PGR) está a desencadear um processo sobre a questão da dívida pública.

“As coisas vão fluir porque para se chegar a 10 é preciso começar do um. Não se pode exigir que se vá a 10 sem começar no um. A contagem não é feita assim”, disse o Presidente, apontando que quando o momento próprio chegar tudo isso será feito.

Nyusi, que atribuiu nota positiva a curta visita à Zâmbia, disse que a libertação económica constitui a principal batalha que os dois países estão a travar no sentido de consolidar o processo de afirmação do bloco regional, assim como configurar um novo panorama no quadro das relações internacionais.

Para assegurar a consumação do desiderato, os dois países têm estado a pensar no desenvolvimento de infra-estruturas comuns como estradas, bem como na possibilidade de um “terminal seco” no porto de Nacala, província de Nampula, para manusear as suas mercadorias que entram por aquela unidade portuária.

A Zâmbia está a receber, desde Março, energia eléctrica gerada a partir de uma central flutuante ancorada nas águas do porto de Nacala, para responder as necessidades do desenvolvimento que está a assinalar.

“O país está a desenvolver industrialmente e a energia que tem não é suficiente, mas porque temos de ter o poder de antecipação estamos a desenvolver o projecto comum de construção de uma central térmica comum conjunta na zona de Moatize”, disse o presidente, apontando que o país vizinho compra da energia da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), mas a sua necessidade é cada vez mais crescente.

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