A
placa e a pedra colocadas na Faculdade de Direito da Universidade
Eduardo Mondlane, em homenagem ao constitucionalista franco-moçambicano
Gilles Cistac, assassinado no ano passado, foram retiradas sem
explicação.
Poucos
meses após a cerimónia de atribuição do nome de Gilles Cistac à
biblioteca da Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane
(UEM), ocorrida em março deste ano, os estudantes da maior instituição
de ensino superior no país foram surpreendidos com a remoção da pedra e
da placa colocadas em memória do académico.
"Não
houve esclarecimento, eles só retiraram a placa e a pedra",
disse citado pela agência noticiosa Lusa o presidente do Núcleo de
Estudantes de Direito da UEM, Absalão Mapanza, acrescentando que irá,
nos próximos dias, pedir um esclarecimento oficial à direção pedagógica
da faculdade.
O mesmo órgão de informação, tentou ouvir a direção pedagógica mas sem sucesso.
Gilles Cistac foi morto a tiro por desconhecidos a 03 de Março de 2015, quando saía de um café no centro da capital moçambicana.
Passado
mais de um ano após o assassínio de Cistac, o caso continua ainda sem
esclarecimento e as autoridades policiais moçambicanas dizem que as
investigações continuam.
Fonte
da embaixada da França em Moçambique disse à Lusa que não recebeu
nenhuma informação sobre a remoção da placa e da pedra da Faculdade de
Direito da UEM.
Gilles
Cistac foi diretor adjunto para a investigação e expansão na Faculdade
de Direito da UEM, onde também lecionou as cadeiras de Direito
Constitucional e Direito Administrativo.
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