Um motorista
foi detido na província central de Tete, por alegadamente vender
combustível na via pública, perto do local da explosão de um camião-cisterna,
que matou 102 pessoas ha ttrês semanas.
“Não se
explica que a menos de um mês da tragédia de Caphirizange (Tete), os camionistas
se envolvam ainda na venda ilegal de combustível”, afirmou
Paulo Auade, Governador de Tete, citado pela RM.
Segundo
avançou o diário de Moçambique, o governador constatou o negócio ilegal
quando regressava de Mutarara (Tete), numa visita de trabalho, e mandou parar a
sua comitiva, ao ver combustível a ser retirado do tanque do camião para bidons
de vinte litros.
“São vocês
que criam problemas nas estradas. Portanto, vamos falar com o teu patrão para
tomarmos as medidas, porque esta situação não pode continuar”, disse
Paulo Auade ao camionista.
Quando foi
abordado pelo governador, o camionista, de nacionalidade moçambicana, recusou
que estivesse a traficar combustível.
“Estou a
sair da Beira com esta carga para Mutarara. Quando cheguei aqui vi que o combustível
deste tanque não ia chegar a Mutarara, por isso parei e pedi bidões à população
para poder fazer a transferência”, explicou.
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